Muito foi levantado e questionado sobre a inclusão e a
integração nas escolas ditas como democráticas no Brasil e em muitos lugares
por todo o mundo.
Mas para chegarmos ao nível de igualdade de diferenças e a qualidade
de ensino que desejamos ainda existe um longo caminho a percorrer, porém não é
impossível. Para que tudo comece a caminhar basta que sejam quebrados todos os
paradigmas, os conceitos, a idealização dos modelos prontos (e que acreditam
ser os certos e imutáveis) e principalmente a maneira de pensar sobre o que o
diferente pode representar entre os demais.
É preciso que todas as leis, principalmente a que todos têm
direito a educação, sejam realmente colocadas em práticas, é preciso que todos
entendam que ser diferente não significa um problema e sim um grande
aprendizado, para ambas as partes, pois o dito “diferente” também se rotula
como incapaz, todos são capazes de aprender com a diferença do outro, de se
adaptar e trazer para o dia a da a realidade, a cultura, o saber de cada um.
É preciso mudar a pensamento sobre os alunos que apresentam
dificuldade ou que as pessoas com deficiência precisam de um reforço, um
ensinamento diferenciado para que sejam capazes de acompanhar o ensino regular,
isso realmente é muito importante desde que seja fora da própria organização
escolar de ensino e que não sejam os alunos que frequentam esses reforços
intitulados como fracassados por não acompanharem o ensino normal, como de fato
ocorrem nos dias atuais.
A escola precisa passar por um processo de reciclagem e
seguir alguns princípios básicos e justos, como ser realmente democrática,
justa e de igualdade, temos que quebrar as regras impostas de preconceitos e
medos de não sermos preparados para o novo.
Não existe maneira melhor de se trabalhar o tema inclusão,
se não com a própria integração de todos juntos em sala de aula, de saber
resolver os problemas assim que surgem com a ajuda de todos, não somente ser
responsabilidade do professor, todos com certeza serão diferentes, terão
conceitos diferentes a partir da convivência com qualquer que seja a diferença
de um colega na escola, ele pode ser diferente, mas tem o direito igual de ser
um aluno como outro qualquer. E é nesse pensamento que está toda a diferença na
escola.
A inclusão escolar passa pelos aspectos ético e humano, e implica em uma mudança de perspectiva educacional, para que toda criança tenha direito a um ensino livre de preconceitos e voltado à cidadania.
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